terça-feira, 30 de maio de 2017

ACONTECE POR AQUI | MESA DE DEBATE

Mesa de debate sobre “Museologia entre as Ciências da Informação e as Ciências Sociais” com mediação de Isabel Cristina Ayres da Silva Maringelli.

Sobre os participantes do debate:
- Daniel De Lucca: bacharel em Geografia (USP), professor e diretor do Núcleo de Direitos Humanos da FESPSP, doutor em Ciências Sociais pela UNICAMP/CNPQ-Capes, mestre em Antropologia Social (USP/FAPESP);
- Lia Dias Laranjeira: bacharela em Ciências Sociais, com concentração em Antropologia (UFBA), doutora em História Social (USP/FAPESP) e mestra em Estudos Étnicos e Africanos (UFBA);
- Juliana Monteiro: museóloga pela Universidade Federal da Bahia, com especialização em Gestão Pública pela FESPSP; 
- Simone Silva: doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP).

Quando? Sex, 09/05 as 19h30
Inscreva-se aqui

ACONTECE POR AQUI | AULA ESPECIAL



"QUESTÃO AGRÁRIA, TERRITORIALIDADES E DIREITOS ÉTNICOS"

Serão realizadas na FESPSP duas aulas especiais sob o tema "Questão agrária, territorialidades e direitos étnicos" com a presença de Talita Lazarin Dalbó, antropóloga pela USP, e Danilo Valentin Pereira, geógrafo pela UNESP, no dia 31 de maio. Já no dia 7 de junho é a vez de falarem: João Paulo Pires Perestrello, analista agrário do INCRA e Patrícia Borba de Souza, advogada pela Mackenzie.

Quando? 31/05 e 07/06, as 19h30


sexta-feira, 26 de maio de 2017

ACONTECE POR AQUI | FESPSP 84 ANOS

A nossa faculdade, a Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, está completando 84 anos e em comemoração teremos um evento especial amanhã, sábado, a partir das 9h.

Confirme sua presença aqui

quinta-feira, 25 de maio de 2017

ACONTECE POR AQUI | INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2017-2018

O prazo para inscrição de projetos para os programas de iniciação científica da FESPSP foram prorrogadas para 05/06/2017.


Quer saber mais sobre os editais que estão abertos? Clique aqui
ARCABOUÇO ACADÊMICO | CHAMADA DE ARTIGOS

DOSSIÊ "OCUPAÇÕES"

Tomar posse, preencher, apoderar-se, firmar, ocupar, resistir. 

Reconhecido principalmente em movimentos sociais, ocupar e estabelecer ocupações se apresentam como atos de resistência, afirmação e luta. Para além de espaços privados ou públicos, ocupar detêm simbolismos que sobrepõem à delimitação física do local. Entretanto, o termo também não se limita as questões sociais, estando presente em abordagens políticas, antropológicas, psicossociais e ambientais. 

Atenta a esse fenômeno, a Revista Três Pontos convida estudantes de graduação e recém graduados a submeter artigos, ensaios, resenhas e relatos de experiência para o seu próximo número, a edição 15.1 – jan/jun 2018. 

Este volume da revista traz como tema central Ocupações, aceitando contribuições que abordem:
1) Reflexões teóricas acerca do fenômeno “Ocupar” em perspectiva histórica e na atual conjuntura da globalização;
2) As ocupações no campo e na cidade e o problema social do acesso à terra e à moradia no Brasil e na América Latina;
3) Ocupação como protesto e instrumento de luta política;
4) Ocupações estudantis, em seus diversos contextos.
5) Demais interseções do fenômeno na perspectiva das Ciências Humanas e Sociais.

Prazo para submissão: 01 de agosto de 2017
Trabalhos devem ser enviados para: revistatrespontos@gmail.com
Mais informações na página do Facebook 


segunda-feira, 22 de maio de 2017

ACONTECE POR AQUI | FILME & DEBATE

"PRECISAMOS FALAR DO ASSÉDIO"

O Coletivo Feminista Virgínia Leone Bicudo está preparando uma sessão de cinema + debate sobre um tema muito importante: assédio!

"Na semana da mulher, uma van-estúdio parou em nove locais em São Paulo e no Rio de Janeiro. O objetivo era coletar depoimentos de mulheres vítimas de qualquer tipo de assédio. Ao todo, 140 decidiram falar. São relatos de mulheres de 14 a 85 anos, de zonas nobres ou periferias das duas cidades, com diferenças e semelhanças na violência que acontece todos os dias e pode se dar dentro de casa, em um beco escuro ou no meio da rua, à luz do dia. No filme, temos uma amostra significativa, 26 deles. Nos depoimentos puros, sem qualquer tipo de interlocução ou entrevista, acompanhamos um desabafo, um momento íntimo ou a oportunidade de falarem daquilo pela primeira vez."

Participação da diretora do filme, Paula Sacchetta, e da professora Isabela Oliveira.

Quando? Seg, 29/05 as 18h40
Onde: Auditório, 7º andar
Mais informações aqui, na página do evento


quinta-feira, 18 de maio de 2017

ACONTECE POR AQUI | GRUPO DE ESTUDOS

As orientandas e orientandos da Profª Sonia Nussenzweig Hotimsky estão com um grupo de estudos sobre gênero, raça, sexualidade e classe e convidam demais interessados em participar.

O texto escolhido é "COURO IMPERIAL: raça, gênero e sexualidade no debate colonial" de Anne McClintock, e até o momento somente a introdução foi abordada.

A professora responsável pelo grupo é a Professora de Antropologia da FESPSP Sonia Nussenzweig Hotimsky.

"'Couro imperial' é a crônica das ligações entre gênero, raça e classe que deram forma ao imperialismo britânico e à sua sangrenta desmontagem.
Cobrindo o século entre a Grã-Bretanha vitoriana e a luta pelo poder na África do Sul, o livro trata da relação entre raça e sexualidade, fetichismo e dinheiro, gênero e violência, domesticidade e mercado imperial, e analisa a influência do gênero sobre o nacionalismo nas zonas do poder imperial e anti-imperial. Utilizando teorias pós-coloniais, psicanalíticas e socialistas, 'Couro imperial' argumenta que as categorias de gênero, raça e classe não existem isoladamente, mas surgem em relação íntima entre si. Baseando-se em diversas formas culturais - romances, propaganda, diários, poesia, história oral e o espetáculo mercantil de massas -, o livro examina o imperialismo não só como uma poética da ambivalência, mas também como uma política da violência."

Quando? Próxima reunião na Qui, 01/06 às 15h
Onde: FESPS

quarta-feira, 17 de maio de 2017

CONTEXTO | VI ReACT

A VI ReACT é a Reunião de Antropologia da Ciência e da Tecnologia que está acontecendo na USP.

Com tema macro "entreviver", os encontros têm questionado a relação humana com outros outros: são plantas e animais, terras e atmosferas, rios e oceanos, técnicas e objetos. 

Em "ATMOSFERAS CRUZADAS" (16/05/17) palestrantes falaram sobre as percepções do ambiente em diferentes dimensões. Percepções sobre o vento, a poeira, a neblina, as temperaturas, sobre a gravidade e a falta dela - em mergulhos ou na Lua, colocam em evidência a potência do ambiente externo em determinar ou guiar o comportamento humano. As transformações decorrentes das mudanças climáticas, ou de outros impactos ambientais, são postas numa chave de perda de referências. "Os pássaros andam perdidos" (Carlos Iammini). Os sinais que a natureza dava para suprir a imprevisibilidade humana dos eventos climáticos estão "desregulados": as cigarras cantam, mas as chuvas não chegam. Se por um lado, a biologia explica as mudanças em termos de desequilíbrios e (re)equilíbrios constantes por parte da natureza, os fenômenos são colocados repentinamente diante das comunidades humanas e não-humanas, que dependem da adaptação às novas condições para sobreviver. Tal discussão dialoga com a proposta do filme "Para onde foram as andorinhas?", produzido pelo ISA e Instituto Catitu, que mostra de forma sensível como os povos que habitam o Parque Indígena do Xingu, em Mato Grosso, estão percebendo e sentindo em seu dia a dia os impactos das mudanças do clima. Uma discussão atual e relevante, da qual a antropologia não pode se ausentar.

O debatedor da mesa foi Mauro William Barbosa de Almeida (UNICAMP), teve como mediador André Sicchieri Bailão, coord. (USP), e contou com as seguintes participações:
Heid Jerstad (Univ. Edimburgo) trouxe sua experiência numa aldeia pahari no norte da Índia, em que estudou as implicações das mudanças climáticas nas vidas humanas. De que maneira esta população percebe o ar? A chuva? As temperaturas diárias de calor, frio, são entendidas de que maneira? Há percepção sobre mudanças nestas sensações?

Cristián Simonetti (PUC-Chile) apresentou uma reflexão sobre o pensar e sentir as relações ambientais no espaço, a partir de etnografias desenvolvidas sobre a sensação de suspensão, que alguns experimentam na ausência da gravidade (como o caso de astronautas na Lua) e em mergulhos na água.

Carlos Arturo Navas Iammini (Instituto de Biociências, USP). por outro lado nos apresentou a visão da Biologia sobre o termo biodiversidade na era do Antropoceno, vinculada à discussão atual sobre a importância de manutenção das espécies e os desequilíbrios/equilíbrios ambientais decorrentes de alterações, grande parte delas com origem na ação humana.


Em "VIDA MULTIESPÉCIE" (17/05/17) o humano perde a centralidade de perspectiva na produção do mundo, e o multinaturalismo de Viveiros de Castro se torna uma das referências obrigatórias, assim como Donna Haraway. Nas florestas de castanhais (Igor Scaramuzzi) ele não é o protagonista, mas faz parte de uma rede de parcerias que o coloca em outra chave na relação homem-natureza, muito diferente daquela que predomina na ciência ocidental - o homem como aquele que domina e controla os processos naturais. Neste sentido, será que podemos ir além e pensar também outras relações constituídas apenas entre animais ou vegetais? Multiespécie não pressupõe que uma das partes seja a humana, e nos coloca a possibilidade de outras ontologias. Um debate que atinge inclusive a antropologia enquanto ciência do humano, o que é humano? Continuará a excluir da humanidade outras espécies vivas? E o que é vida? É possível a construção de uma antropologia que inclua outras formas de humanidade? Sussekind nos indica que humanos são todos aqueles que tratamos como humanos, enquanto animais são todos aqueles que tratamos como animais, e estas categorias não são dadas pela biologia ou pela ciência, elas são fluidas e relacionais. Com isso, uma virada multiespécie se contorna na antropologia, com um grande desafio posto, que é o de se produzir etnografias não antropocêntrias.

A mesa teve como debatedor Guilherme José da Silva e Sá (UnB) e como mediadora Joana Cabral de Oliveira, coord. (UNICAMP), e contou com as seguintes participações:
Igor Alexandre Badolato Scaramuzzi (USP) apresentou teorias de quilombolas do Alto Trombetas/PA acerca da formação e reprodução das florestas de castanhais. Para além das teorias da Botânica, que focalizam as explicações ou na ação humana ou na disseminação das sementes pela cutia, os locais versam sobre uma rede de parcerias que inclui cutias, aramãs, outros vegetais e os humanos que, embora necessários ("onde não há gente, não há castanhas"), não ocupam o lugar de protagonistas do processo. 

Uirá Garcia (UNIFESP), ao falar da relação dos Awá-Guajá e os macacos capelão/bugio, colocou em evidência a existência de questões interespecíficas, que se desenrolam independentemente das humanas, como certas alianças de domesticação entre espécies (palmeiras e cigarras, macacos e formigas, semelhantes a humanos e gatos). Uirá alertou ainda para a situação que atinge os capelões, que estão sendo exterminados devido a suposta ligação com o surto de febre amarela que atinge o país; eles estão sendo vistos como transmissores, e não como vítimas que são, assim como os humanos.

Felipe Sussekind (PUC-RJ) questionou, dentro da própria antropologia, o conceito de vida. Falando de simbioses e parasitismos, ele foi de comunidades de gados e humanos entre os Nuer, às construções políticas capitalistas do Ocidente, que vinculam em condições de dependência várias nações. 

A ReACT apenas começou, ainda tem mais dois dias de programação.

por Jéssica Ferreira Cardoso

terça-feira, 16 de maio de 2017

ARCABOUÇO ACADÊMICO | CURSO

A Prof. Isabel Loureiro conduzirá em junho o curso "Rosa Luxemburgo Hoje" na Fundação Rosa Luxemburgo. A proposta é ter uma oportunidade para estudar os principais textos de Rosa em quatro noites de junho (6, 13, 20 e 27). 

A atividade é gratuita e participantes receberão, ao final do curso, exemplares de uma trilogia que reúne textos políticos de Rosa e também uma coletânea de suas correspondências.

Mais informações sobre o curso:
No ano em que se comemora o centenário da Revolução Russa e em que, por conta da reviravolta conservadora no cenário político mundial, volta a fazer sentido a ideia de ruptura revolucionária, a Fundação Rosa Luxemburgo organiza, no mês de junho, um curso gratuito sobre as ideias da socialista polonesa-alemã.
Com duração de quatro aulas, o curso será ministrado por Isabel Loureiro, professora aposentada de Filosofia da Unesp e uma das principais intérpretes do pensamento de Rosa Luxemburgo no Brasil, autora de Rosa Luxemburgo e o dilema da ação revolucionária (Editora Unesp, 2005).
As aulas terão dois temas centrais: as relações entre revolução, democracia e socialismo; acumulação primitiva permanente e crítica do progresso. A atividade é gratuita, mediante inscrição prévia, e os participantes que tiverem presença superior a 75% das aulas receberão certificados e exemplares da nova edição da trilogia organizada por Isabel Loureiro, Rosa Luxemburgo: textos escolhidos (Editora Unesp).
Os textos que integram o programa serão enviados previamente para xs participantes inscritxs. 

Programação

06/06 - Realpolitik revolucionária: a dialética entre reforma e revolução.

Leituras
Reforma social ou revolução?. In: LUXEMBURGO, R. Textos escolhidos. Organização de Isabel Loureiro. v.I. São Paulo: Unesp, 2011. p.1-88.
Paralisia e progresso no marxismo. In: LUXEMBURGO, R. Textos escolhidos. Organização de Isabel Loureiro. v.I. São Paulo: Unesp, 2011. p.123-129.
Karl Marx. In: LUXEMBURGO, R. Textos escolhidos. Organização de Isabel Loureiro. v.I. São Paulo: Unesp, 2011. p.131-140.

13/06 - Espontaneidade ou organização? Nem social-democracia, nem bolchevismo.

Leituras
Expectativas frustradas. In: LUXEMBURGO, R. Textos escolhidos. Organização de Isabel Loureiro. v.I. São Paulo: Unesp, 2011. p.141-150.
Questões de organização da social-democracia russa. In: LUXEMBURGO, R. Textos escolhidos. Organização de Isabel Loureiro. v.I. São Paulo: Unesp, 2011. p.151-175.
Greve de massas, partido e sindicatos. In: LUXEMBURGO, R. Textos escolhidos. Organização de Isabel Loureiro. v.I. São Paulo: Unesp, 2011. p.263-349.
Novamente a massa e o líder. In: LUXEMBURGO, R. Textos escolhidos. Organização de Isabel Loureiro. v.I. São Paulo: Unesp, 2011. p.417-423.

20/06 - Revolução russa e revolução alemã. O que sobrou desse debate?

Leituras
A Revolução Russa. In: LUXEMBURGO, R. Textos escolhidos. Organização de Isabel Loureiro. v.II. São Paulo: Unesp, 2011. p.175-212.
A socialização da sociedade. In: LUXEMBURGO, R. Textos escolhidos. Organização de Isabel Loureiro. v.II. São Paulo: Unesp, 2011. p.275-279.
O que quer a Liga Spartakus?. In: LUXEMBURGO, R. Textos escolhidos. Organização de Isabel Loureiro. v.II. São Paulo: Unesp, 2011. p.287-298.
Congresso de fundação do KPD. In: LUXEMBURGO, R. Textos escolhidos. Organização de Isabel Loureiro. v.II. São Paulo: Unesp, 2011. p.335-370.
A ordem reina em Berlim. In: LUXEMBURGO, R. Textos escolhidos. Organização de Isabel Loureiro. v.II. São Paulo: Unesp, 2011. p.395-401.

27/06 - A atualidade d' A acumulação do capital na América Latina e a crítica do progresso.

Leituras
A crise da social-democracia. Novamente a massa e o líder. In: LUXEMBURGO, R. Textos escolhidos. Organização de Isabel Loureiro. v.I. São Paulo: Unesp, 2011. p.417-423.
A acumulação do capital. São Paulo: Nova Cultural, 1985 [excertos].
Introdução à economia política. São Paulo: Martins Fontes, s/d [excertos].

Quando? Qua, 6, 13, 20 e 27 de junho de 2017
Onde: Fundação Rosa Luxemburgo - Rua Ferreira de Araújo, 36 – Pinheiros, São Paulo
Inscrições com Chris Gomes pelo e-mail: christiane.gomes@rosalux.org

segunda-feira, 15 de maio de 2017

ACONTECE POR AQUI | SEMINÁRIO 

PRISÃO E DIREITOS HUMANOS: HISTÓRIAS DE LONGA CAMINHADA

Os direitos humanos e as prisões no Brasil são envolvidos historicamente a partir dos movimentos sociais de defesa. O diálogo em torno desta relação possui distintas narrativas e atores que se cruzam em arenas legislativas e jurídicas, além de contemplar marcos e relações internacionais e elucidar debates sobre diferenças e desigualdades. Tomando como gancho as últimas rebeliões e a abertura do processo de violação de garantias fundamentais da população carcerária brasileira, por parte da Corte Interamericana de Direitos Humanos, o NDH da FESPSP propõe uma reflexão em torno do cárcere a partir do Seminário Prisão e Direitos Humanos: histórias de longa caminhada.
Com distintas sessões, o objetivo deste encontro é dialogar sobre temas em torno de prisões e Direitos Humanos: relações raciais, gênero, sexualidade, diversidade, direitos e políticas. Buscamos propiciar um espaço de fomento a memória e diálogo, através de debates entre pesquisadores e outros narradores sobre o sistema prisional.

Programação:


Estado dentro e fora das prisões
(09:00 às 11:00)
A proposta desta mesa é a discussão sobre instituições norteadoras nas práticas de pena e cárcere a partir de diferentes procedimentos do Estado. Visa debater as relações entre Segurança Pública, Tribunal de Justiça, Poder Legislativo, Administração Penitenciária e Instituições da Sociedade Civil.

Gênero, sexualidade e afetos em torno do cárcere
(13:00 às 15:00)
Esta mesa objetiva dialogar sobre prisão e produção de relações. Os temas abordados recaem em torno de gênero, sexualidade, família, afetos e visitas a partir da porosidade das prisões.

Questão racial, juventude e seletividade penal
(16:00 às 18:00)
Esta mesa tem como fio condutor a seletividade penal, juventude e políticas de segurança. Trata dos mecanismos de produção da desigualdade racial na atuação das polícias, desde enquadros e mortes ao encarceramento em massa da população negra.

Memórias do Carandiru: urgências do presente
(19:00 às 21:00)
A partir do Massacre do Carandiru, esta mesa propõe a discussão sobre rebeliões e violências nas prisões. A ideia é dialogar sobre conflitos e disputas de narrativas em torno do massacre e ações praticadas pelo Estado no que concerne à gestão de segurança penitenciária.

Quando? Sex, 26/05 a partir das 9h
O evento é aberto ao público e terá emissão de certificados para todas e todos que participarem!

INSCRIÇÕES AQUI

quinta-feira, 11 de maio de 2017

ACONTECE POR AQUI | INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2017-2018

A Coordenação de Pesquisa da FESPSP abriu as inscrições para seleção de projetos para os seguintes programas de iniciação científica:
  • PIBIC - Cátedra Celso Furtado: 2 bolsas; 
  • PIBIC - FESPSP: 6 bolsas;
  • PIBIC - CNPq: 4 bolsas
  • PIVIC: sem limite de participação.
Com exceção do PIVIC, que tem caráter voluntário, na qual as alunas e alunos não recebe nenhum valor, os demais contam com bolsas no valor de R$ 400,00 mensais durante o período de vigência de cada programa.

As inscrições devem ser feitas até 29/05/2017 05/06/2017 no Núcleo de Pesquisas em Ciências Sociais da FESPSP (último andar do Casarão) mediante a apresentação dos seguintes documentos:
  • Histórico escolar atualizado do aluno; 
  • Currículo Lattes do aluno (impresso para o PIBIC - Cátedra Celso Furtado, e em formato digital para os demais Programas);
  • Fomulário de Inscrição do Projeto de Pesquisa conforme o Programa escolhido:
  • 1 cópia digital (CD) do Projeto de Pesquisa completo, conforme Anexo 1 do Edital, incluindo, se for o caso, os Anexos (apenas para os programas PIBIC-FESPSP/CNPq ou PIVIC).

Mais informações nos respectivos Editais:
ARCABOUÇO ACADÊMICO | SEMINÁRIO


O seminário propõe abordar o avanço da crise ambiental planetária a partir de uma dupla perspectiva: a compreensão do problemático contexto atual e a apresentação de caminhos teóricos e práticos que já estão em curso para minorar os impactos ambientais e construir um planeta mais sustentável e equânime. Para tanto, especialistas de várias áreas do conhecimento tratarão do tema, que é por definição transdisciplinar, ao traçar um panorama do contexto socioambiental contemporâneo, discutir a natureza como bem público e a apropriação do patrimônio ambiental como mercadoria, o caráter econômico e tecnológico envolvidos nas discussões sobre sustentabilidade, e esforços realizados para promover a educação ambiental e a influência nas políticas públicas. 

O evento contará com a presença de Enrique Leff, Ricardo Abramovay, Renato Janine Ribeiro, Pedro Roberto Jacobi, Marcos Sorrentino, Ailton Krenak, Cristina Adams, Ladislau Dowbor, Amália Safatle, Renato Dagnino, dentre outros pesquisadores.

PROGRAMAÇÃO

Dia 01 de junho de 2017


09h30 - Credenciamento
10h30 às 11h - Abertura 
11h às 13h30 - Panorama de conjuntura socioambiental: desafios para a mudança e ações transformadoras. Com Enrique Leff e Ricardo Abramovay. Mediação: Pedro Roberto Jacobi.
13h30 às 15h - Almoço
15h às 16h30 - Natureza como Bem Público. Com Ailton Krenak e Cristina Adams. Mediação: Sidnei Raimundo
16h30 às 17h40 - Proteção socioambiental e o papel dos agentes sociais no território. Com Cristiana Simão Seixas e Adriana Ramos (Instituto Socioambiental). Medição: Sidnei Raimundo
17h40 às 18h40 - Encerramento

Dia 02 de Junho 2017

09h30 - Credenciamento
10h às 11h30 - Novos Arranjos Econômicos-Tecnológicos. Com Ladislau Dowbor. Mediação: Amália Safatle
11h30 às 13h - Novos Arranjos Econômicos-Tecnológicos. Com Renato Dagnino, Gabriel Menezes (Instituto AUÁ), Júlio Maestri (CEPAGRO - Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo) Mediação: Amália Safatle.
13h às 14h30 - Almoço
14h30 às 16h - Educação para a Sustentabilidade e Cidadania. Com Luiz Antônio Ferraro Jr., Elaine Luiz de Almeida Oliveira (Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento) e Rosani Borba (Coletivo Educador de Foz de Iguaçu). Mediação: Marcos Sorrentino.
16h às 17h30 - Encerramento - Educação para Sustentabilidade e Cidadania. com Renato Janine Ribeiro. Mediação: Marcos Sorrentino
17h30 às 18h - Considerações Finais. Com Pedro Roberto Jacobi e Marcos Sorrentino.
12h às 20h - Mostra "Territórios em Transformação". Espaço de encontro de iniciativas e projetos socioambientais do Estado de São Paulo e programação educativa e oficinas, rodas de conversas e vivências.

Quando? Qui e Sex, 01 e 02 de jun de 2017
Onde: SESC Vila Mariana - Rua Pelotas nº 141, Vila Mariana, São Paulo/SP
Valor: R$ 30,00 (estudantes)
Inscrições e mais informações aqui
ACONTECE POR AQUI | CINECLUBE

O Cineclube Darcy Ribeiro - São Paulo, em parceria com o Centro Acadêmico Florestan Fernandes da Escola de Sociologia e Política (CAFFESP) dá sequencia à programação de 2017 e convida a todas e todos para a exibição do filme “Eu, Daniel Blake” (2016), de Ken Loach, com debate após a sessão.

Título original: I, Daniel Blake
Direção: Ken Loach

Sinopse: “Diagnosticado com um grave problema de coração, Daniel Blake (Dave Johns), um viúvo de 59 anos, tem indicação médica para deixar de trabalhar. Mas quando tenta receber os benefícios do Estado que lhe concedam uma forma de subsistência, vê-se enredado numa burocracia injusta e constrangedora. Apesar do esforço em encontrar um modo deprovar a sua incapacidade, parece que ninguém está interessado em admiti-la. Durante a espera numa repartição da Segurança Social, Daniel conhece Katie (Hayley Squires), uma mãe solteira de duas crianças que também depende de ajuda urgente. Daniel e Katie, dois estranhos, cujas voltas da vida os deixaram sem sustento, vêem-se obrigados a aceitar ajuda do banco alimentar. E é no meio do desespero que se tornam a única esperança um do outro”.
TRAILER: https://www.youtube.com/watch?v=ob_uqy1aouk

Quando? Sáb, 13/05 às 13h 
O evento é aberto e gratuito, e acontecerá na Sala Florestan Fernandes, casarão da ESP.
ARCABOUÇO ACADÊMICO | CHAMADA DE ARTIGOS

“DEMOCRACIA”

Tendo como tema da semana “Democracia”, entendemos que ano de 2017 terá um importante desafio para o campo das Ciências Sociais. Apesar da trajetória recente da democracia e da construção de direitos sociais posterior à redemocratização e à promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil em 1988 (conhecida como Constituição Cidadã), uma série de processos vem ocorrendo nos últimos anos, os quais colocam numa situação de vulnerabilidade as principais conquistas democráticas e de direitos sociais conquistadas nas últimas décadas no país. Diante deste cenário de conflitos e tensões, acreditamos que seja de fundamental importância que as Ciências Sociais reflitam sobre tais processos e possam estabelecer um diálogo não somente entre os membros da comunidade acadêmica (discentes, docentes e pesquisadores), mas principalmente entre estes e a sociedade de modo mais amplo.

Considerando este cenário, o Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS) tem como objetivo, por meio da XVI Semana de Pós-Graduação em Ciências Sociais, contribuir com o aumento dos espaços de debate e estreitamento das relações entre alunos dos diversos programas de pós-graduações de Ciências Sociais (bem como suas três áreas-tronco e áreas afins), oferecendo amplo espaço para apresentação e discussão de suas pesquisas. A Semana de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UNESP/Araraquara realiza-se anualmente, já estando consolidada como parte do calendário acadêmico do curso de Pós-Graduação em Ciências Sociais.

Deste modo, a organização vem à público realizar chamada para a apresentação de trabalhos na XVI Semana de Pós-Graduação em Ciências Sociais, que ocorrerá entre os dias 25 a 29 de setembro de 2017 e está sendo organizada pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) de Araraquara. 

Prazo para submissão: 23 de junho de 2017
Para mais informações clique aqui
ARCABOUÇO ACADÊMICO | CHAMADA DE ARTIGOS


Dossiê Religião e Patrimônio

O Dossiê “Religião e Patrimônio” tem o objetivo de reunir textos resultantes de pesquisas originais sobre patrimônio religioso em distintos contextos locais e nacionais. Ainda que se pretenda acolher trabalhos sobre as práticas oficiais de tombamento, registro e inventário, adota-se aqui uma noção ampla de patrimônio, que ultrapassa tais fronteiras institucionais. Desse modo, abre-se espaço para discussões em torno das noções de memória e herança religiosa do ponto de vista material e imaterial, as quais se atualizam em espaços arquitetônicos, performances, danças, festas, procissões, músicas, práticas culinárias, entre tantas outras expressões. São bem-vindas contribuições que versem sobre as mais diversas confissões e manifestações religiosas.

Organizadoras:
Edlaine Gomes (Uni-Rio)
Paola Lins de Oliveira (UERJ)

Prazo final para submissão: 31 de maio de 2017
Para submissão e mais informações clique aqui

quarta-feira, 3 de maio de 2017


ACONTECE POR AQUI | CICLO DE DEBATES

"Os desafios do capitalismo para a democracia"

A Fundação Friedrich Ebert realizará na FESPSP o debate Os desafios do capitalismo para a democracia, com a participação do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e do diretor de departamento de Democracia e Democratização, do Centro de Ciências Sociais de Berlim, Wolfgang Merkel. 

Saiba mais: 
Considerando os tempos difíceis para a democracia, não só no Brasil, mas também ao redor do mundo, a Fundação Friedrich Ebert quer impulsionar a reflexão e o debate dos desafios da democracia na atualidade. E é com este intuito que a FES organiza desde o ano passado o Ciclo de Debates “Desafios da Democracia”. O próximo debate do Ciclo terá como tema “Os desafios do capitalismo para a democracia” e contará com a presença de Wolfgang Merkel e Fernando Haddad. 
Wolfgang Merkel é Professor de Ciências Políticas e diretor do Departamento de “Democracia e Democratização” do “Centro de Ciências Sociais de Berlim” (WZB). Fernando Haddad é ex-prefeito da cidade de São Paulo, foi Ministro da Educação (2004-2005) e atualmente é Professor do Depto. de Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. 

Quando? Qui, 04/05 às 19h

Programação
18:30 – Boas-vindas

19:00 às 21:00 – Os desafios do capitalismo para a democracia
- Wolfgang Merkel, Professor de Ciências Políticas e diretor do Departamento de “Democracia e Democratização” do “Centro de Ciências Sociais de Berlim” (WZB)
- Fernando Haddad, Professor do Depto. de Ciência Política da FFLCH-USP e ex-Prefeito da cidade de São Paulo

ACONTECE POR AQUI | ENCONTRO COM MUJICA

O ex-presidente do Uruguai José Mujica estará na FESPSP para debater sobre democracia, ética, participação popular e uma nova forma de fazer política. O evento – uma parceria entre a Fundação e a revista Carta Capital – será apenas para convidados, professores e alunos da FESPSP, mas terá transmissão ao vivo pelo link: fespsp.org.br/pagina/aovivo

Quando? Sex, 05/05 às 9h


ARCABOUÇO ACADÊMICO | CHAMADA DE ARTIGOS

DOSSIÊ "OCUPAÇÕES"

A Revista Três Pontos (UFMG) convida graduandos/as e recém graduados/as para submeterem artigos, ensaios, resenhas e relatos de experiências ao Dossiê "Ocupações" até 1° de agosto de 2017.

Tomar posse, preencher, apoderar-se, firmar, ocupar, resistir. Reconhecido principalmente em movimentos sociais, ocupar e estabelecer ocupações se apresentam como atos de resistência, afirmação e luta. Para além de espaços privados ou públicos, ocupar detêm simbolismos que sobrepõem à delimitação física do local. Entretanto, o termo também não se limita as questões sociais, estando presente em abordagens políticas, antropológicas, psicossociais e ambientais. 

Atenta a esse fenômeno, a Revista Três Pontos convida alunos de graduação e recém graduados a submeter artigos, ensaios, resenhas e relatos de experiência para o seu próximo número, a edição 15.1 – jan/jun 2018. 

Este volume da revista traz como tema central Ocupações, aceitando contribuições que abordem: 
1) Reflexões teóricas acerca do fenômeno “Ocupar” em perspectiva histórica e na atual conjuntura da globalização;
2) As ocupações no campo e na cidade e o problema social do acesso à terra e à moradia no Brasil e na América Latina;
3) Ocupação como protesto e instrumento de luta política;
4) Ocupações estudantis, em seus diversos contextos.
5) Demais interseções do fenômeno na perspectiva das Ciências Humanas e Sociais.

As seguintes normas devem ser observadas:
I- O autor/a deve estar matriculado/a em algum curso de graduação ou ser formado/a há, no máximo, seis meses. Ao enviar o trabalho, deve fornecer também imagem de documento que ateste seu vínculo no ensino superior, como comprovante de matrícula ou diploma. Pós-graduandos/as podem ser co-autores/as, no entanto professores/as doutores/as universitários não podem nem co-autorar trabalhos.
II- O autor/a deve inserir no campo “assunto” do e-mail as palavras “Submissão de artigo - Dossiê Ocupações” enviando-o para o e-mail .
III - O trabalho deve estar em formato ".doc" ou “.docx”; caso o autor o encaminhe em outro formato, o artigo será desconsiderado.
IV- O trabalho deve ser inédito (nunca ter sido publicado), sendo a originalidade do mesmo determinante para sua inclusão no periódico.
V- A norma culta da língua portuguesa deve ser respeitada, e os aspectos mais técnicos e especializados deverão se limitar ao essencial, conforme as normas aos colaboradores e orientações técnicas disponíveis no link a seguir http://www.revistatrespontos.org/submissao.
VI- A Revista Três Pontos publica trabalhos apenas da área das Ciências Humanas e Sociais. Artigos de outras áreas serão desconsiderados.
VII- Os artigos deverão ter entre 4 mil e 8 mil palavras; as resenhas deverão ser sobre livros e não deverão ultrapassar 3 mil palavras; os ensaios e os relatos de experiências deverão ter de 2 mil a 10 mil palavras. Trabalhos fora desses limites serão desconsiderados.
VIII- Todos os trabalhos submetidos passíveis de serem publicados, que atendam as normas acima, serão submetidos à avaliação de dois pareceristas anônimos. Apenas com o aceite de ambos o trabalho será publicado em nosso periódico.
IX - Serão admitidos artigos, ensaios e resenhas que não se enquadrem na temática do dossiê, bem como em fluxo contínuo, essas produções serão publicadas na sessão de temática livre desta e de outras edições.
X - A edição 15.1 tem previsão de lançamento em janeiro de 2018 no formato digital.
XI - Fica resguardado ao Conselho Editorial o direito de, conforme o alcance do máximo de produções para uma mesma edição, definir critérios para publicação das produções excedentes em edição posterior.
XII - Os casos omissos serão definidos pelo Conselho Editorial.

Aceitamos trabalhos em forma de artigos, resenhas, ensaios e relatos de experiência. Todos os trabalhos submetidos deverão ser enviados ao e-mail: , que também poderá ser acionado para dúvidas e informações.

Prazo para a submissão: 01/08/2017
Mais informações clique aqui